Kyiv, 21 de Julho. A Chanceler alemã, Sra. Angela Merkel tranquilizou a Ucrânia, dizendo que o país poderá se aliar à NATO, e disse-a que nenhum país deve influenciar sua decisão.
A Aliança Atlântica atrasou-se na resolução sobre a ascensão da Ucrânia ao Plano de Acção da Associação na NATO (NATO Membership Action Plan), uma etapa – chave para a entrada do país na Aliança. Situação que aconteceu na última cimeira da NATO em Bucareste, principalmente pela oposição alemã e francesa. Entretanto, a NATO prometeu rever a sua decisão em Dezembro.
“Uma declaração foi feita em Bucareste, e eu reiterá-la-ei, que Ucrânia será um membro da OTAN”, - disse Angela Merkel aos repórteres após uma reunião com Presidente ucraniano Viktor Yushchenko. “Os países fora da NATO não têm nada a ver com esta questão e não devem discuti-la”, - afirmou Merkel, em uma referência aparente à Rússia, que se opôs ferozmente a ascensão da Ucrânia à aliança militar ocidental.
Moscovo ameaçou redimensionar os seus mísseis para a Ucrânia, se o país se juntar à NATO. Em Junho, a Duma (Câmara baixa do parlamento russo), recomendou ao Presidente Medvedev, revogar o pacto da amizade e da cooperação com a Ucrânia, se o país se juntar à NATO.
Durante sua primeira visita a Ucrânia como a Chanceler, Angela Merkel encontrou-se com presidente Viktor Yushchenko e com a Primeira – Ministra Yulia Timoshenko, igualmente focalizando na integração ucraniana na União Europeia e nas questões energéticas, de acordo com o gabinete de imprensa presidencial.
Fontes:
http://www.president.gov.ua/en/news/10698.html
http://www.nrcu.gov.ua/index.php?id=148&listid=70507
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